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ECO/ PRNewswire - CGTN: a China mapeia os planos econômicos de 2025 e se compromete com mais políticas macro proativas

PEQUIM, 14 de dezembro de 2024 /PRNewswire/ -- A muito acompanhada Conferência de Trabalho Econômico Central foi realizada em Pequim, de quarta a quinta-feira, conforme os líderes chineses decidiam as prioridades do trabalho econômico em 2025.

Xi Jinping, secretário geral do Partido Comunista do Comitê Central da China, presidente chinês e diretor da Comissão Militar Central, realizou um importante discurso na conferência anual.

De acordo com o encontro, apesar da "situação complexa e grave das pressões externas crescentes e dificuldades internas elevadas", a China garantiu a estabilidade geral e o progresso constante da economia, e espera-se que as maiores metas e tarefas do desenvolvimento econômico e social de 2024 sejam realizadas.

Foi destacado que a China precisa adotar mais políticas macro proativas, expandir a demanda doméstica e promover o desenvolvimento integrado da inovação tecnológica e científica e inovação industrial para se sair bem no trabalho econômico de 2025.

Também devem ser feitos esforços para garantir o desenvolvimento constante do mercado imobiliário e das bolsas de valores, proteger contra e desviar riscos e impactos externos em áreas centrais, e estabilizar expectativas e estimular a vitalidade para promover uma recuperação econômica sustentada, disse o encontro.

De uma política fiscal a uma política monetária

De acordo com o encontro, a China também adotará uma política fiscal "mais proativa", incluindo um aumento na taxa de déficit e na emissão de títulos de tesouro especial ultralongos e títulos de propósito especial do governo local.

A taxa do governo chinês de débito-sobre-PIB, de acordo com o Ministério de Finanças, estava em 67,5% no final de 2023, muito mais baixa que a média de 118,2% dos membros do G20 e de 123,4% dos países do G7, estimadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O déficit fiscal da China está há muito tempo abaixo de 3%, significativamente mais baixo que outras grandes economias.

Com uma taxa baixa de alavancagem do governo, o orçamento central da China tem espaço para maiores empréstimos e expansão de déficit, disse o Ministro de Finanças Lan Fo'an em outubro.

A Conferência de Trabalho Econômico Central disse que a China adotará uma política monetária "moderadamente frouxa" e diminuirá a proporção de depósito compulsório e taxas de juros quando necessário para garantir uma liquidez adequada.

Isso marca a primeira transação de "prudente" para "moderadamente frouxa" na posição monetária do país desde 2011.

Desde o início de 2024, o Banco Popular da China, o banco central, cortou a proporção de depósito compulsório duas vezes, em 1 ponto percentual no total, para instituições financeiras, liberando aproximadamente 2 trilhões de yuan (cerca de US$ 274,8 bilhões) em liquidez de longo prazo.

Da demanda doméstica até a abertura

A Conferência de Trabalho Econômico Central listou prioridades para o trabalho econômico em 2025 em nove aspectos, desde estimular o consumo e desenvolver novas forças produtivas de qualidade até prevenir e abordar riscos em áreas centrais, consolidando conquistas de diminuição de pobreza e promovendo o desenvolvimento ecológico.

O encontro enfatizou a necessidade de promover vigorosamente o consumo, melhorar a eficiência de investimentos e expandir a demanda doméstica em todas as frentes.

A China continua sendo um dos maiores mercados do mundo. De janeiro a outubro deste ano, as vendas totais de varejo de mercadorias para o consumidor na China chegaram perto de 40 trilhões de yuan, enquanto o total do ano passado ultrapassou 47 trilhões de yuan, de acordo com a Agência Nacional de Estatística.

Um programa nacional que visa promover o comércio de mercadorias para o consumidor, revelado em março, demonstrou o potencial ainda não utilizado da demanda doméstica da China. Mais de 30 milhões de participantes foram atraídos para o programa, contribuindo com um total de vendas de mais de 400 bilhões de yuan.

O encontro de dois dias também expressou a necessidade de mais esforços para promover ainda mais a abertura de alto nível e garantir o crescimento constante do comércio exterior e investimentos estrangeiros.

"O desenvolvimento da China é aberto e inclusivo", disse Xi enquanto se reunia com líderes de grandes organizações econômicas internacionais, incluindo o FMI, em Pequim na terça-feira, um dia antes do início da conferência anual.

A China implementará novos sistemas para uma economia aberta de padrões mais altos, oferecerá mais oportunidades para o desenvolvimento de outros países e compartilhará mais benefícios de desenvolvimento com o mundo, disse Xi aos líderes no Grande Salão do Povo.

A partir de 1.º de dezembro, a China concedeu tratamento de tarifa zero para 100% das linhas de tarifas a todos os países menos desenvolvidos com relações diplomáticas com o país.

Isso fará com que mais produtos desses países entrem no mercado chinês, compartilhando oportunidades e promovendo o desenvolvimento, disse Lyu Daliang, um oficial da Administração Geral Aduaneira da China.

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FONTE CGTN


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